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HyChem garante venda de 760 ton/ano de hidrogénio no leilão nacional de gases renováveis

Consoante previsto na Estratégia Nacional para o Hidrogénio, realizou-se o primeiro leilão nacional para a compra centralizada de gases renováveis (hidrogénio produzido por eletrólise a partir de água, com recurso a eletricidade com origem em fontes de energia renovável; e biometano) destinados à injeção na rede pública de gás natural. 

Lançado na expectativa de descarbonizar o consumo de gás, o leilão foi um sucesso na componente hidrogénio: a quantidade colocada a leilão foi suficiente para satisfazer, na íntegra, as ofertas dos promotores, sem necessidade de rateio; e a fase de licitação foi fechada ao melhor preço possível – o preço base de 127 €/MWh. 

Neste leilão estava em causa o fornecimento, por um prazo de dez anos, de 60 GWh/ano, que terá garantia de escoamento em alta pressão na Rede Nacional de Gás, gerida pela REN; e do mesmo volume de 60 GWh/ano, que será canalizado para a Rede Nacional de Distribuição de Gás. 

Na componente hidrogénio, concorreram oito empresas interessadas em fornecer o produto a um preço garantido e toda a quantidade foi fechada ao melhor preço. 

“Alcançámos os nossos objetivos. Posicionámo-nos nos limites superiores e vendemos toda a capacidade anual de produção de hidrogénio que o procedimento concorrencial nos permitia, e que era de 50% (760 ton/ano) da quantidade total, ao preço máximo do leilão”, comenta Arlindo de Carvalho, COO da HyChem. 

O contrato fechado por motivo deste primeiro leilão entrará em vigor em 2027 e a injeção de hidrogénio na rede de distribuição de gás da região de Lisboa terá de iniciar-se até final de 2028. 

Como complemento de informação, recorde-se o anúncio feito pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, em maio de 2024, a respeito da abertura do leilão para a compra centralizada de gases renováveis, abrangendo a produção de hidrogénio verde e de biometano. 

O leilão, com dotação até €14 milhões anuais (€140 milhões ao longo de dez anos), referiu então a governante, destinava-se a estimular projetos nas áreas de hidrogénio verde e biometano, tecnologias com potencial para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito de estufa e promover a economia circular.