A HyChem marcou posição no mercado do hidrogénio verde, dado que, na sua qualidade de produtor experiente e qualificado, oferece a vantagem de dispor já hoje de uma elevada capacidade de produção, ao contrário dos anunciados megaprojetos, que prometem hidrogénio para o final da década.
Parceiro na transição da indústria e dos transportes para a neutralidade carbónica, a HyChem conjugou a presença institucional com a promoção de soluções sustentáveis, tanto na área química como na área da biotecnologia, e com a abordagem comercial ao mercado, indo ao encontro de numerosos stakeholders locais e internacionais.
Aliás, logo na jornada inaugural, os membros do Conselho de Administração presentes na abertura do certame tiveram a oportunidade de acolher a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, e a sua Secretária de Estado da energia, Maria João Pereira, numa demorada conversa que decorreu junto ao stand da empresa.
Manuel Gil Antunes, Administrador-Delegado da HyChem, foi orador convidado numa conferência focalizada na utilização de matérias-primas alternativas e de fontes de energia renováveis para criar uma indústria química sustentável.
Teve, assim, ocasião de referir os constrangimentos que as indústrias eletrointensivas suportam em Portugal, entre os quais o elevado custo energético, durante o diálogo no painel constituído por Luís Delgado (COO da Bondalti), Margarida Mateus (diretora executiva do C5LAB) e Miguel Borralho (diretor da aicep Global Parques), tendo Carla Pedro (diretora-geral da APQuímica) como moderadora.
Gil Antunes revelou que a HyChem dispõe de uma capacidade de produção instalada de 1700 ton/ano de hidrogénio verde, produto destinado a diferentes aplicações, “não apenas como vetor energético, mas também como matéria-prima para produzir, por exemplo, proteína para aquacultura”.
E adiantou que esta disponibilidade irá crescer, porquanto, disse, “não só estamos a desenvolver tecnologias para aumentar a produção, para fornecer hidrogénio verde e para o armazenar e transportar em segurança, como também estamos a partilhar a nossa experiência no hidrogénio com empresas da vizinhança”.
Mas quis também alertar: “Temos em Portugal, pela primeira vez desde a primeira revolução industrial, a oportunidade de desenvolver a nossa indústria e o driver reside no acesso a energia renovável. Todavia, não estamos a responder a esta grande oportunidade. Dou só como exemplo este facto: estamos a aguardar, há mais de dois anos, pelo regulamento do setor eletrointensivo.”